Lá nos primórdios da história dos jogos eletrônicos, era necessário que o consumidor se deslocasse até um espaço físico, para que pudesse ter acesso as máquinas de jogos, chamadas de arcades (ou fliperamas) e assim conseguir se divertir nesses jogos. Com o passar do tempo, otimização das máquinas e a própria popularização desse mercado, tornou-se viável, adquirir um modelo caseiro dessas máquinas (os videogames), possibilitando usufruir desse divertimento sem sair da sua casa. Mas ainda não era o bastante, já que era necessário estar em um lugar específico, que tivessem os tais dispositivos, assim, impossibilitando o jogador de jogar enquanto se deslocava por aí. Foi pensando nesse vazio, que surgiram os videogames portáteis, com a missão de alcançar o jogador, onde ele estivesse, podendo assim dar continuidade nas suas aventuras em qualquer hora e qualquer lugar!
Depois dessa pequena introdução, posso finalmente começar o relato da minha experiência com um videogame portátil, sendo mais específico, o Nintendo DSi.
A primeira vez que joguei um videogame portátil, foi em um Game Boy Advance, de uma amiga de infância, mais especificamente o jogo do Harry Potter e a Pedra Filosofal. O filme estava fazendo um sucesso absurdo, uma verdadeira febre! Como ela gostava muito da obra, pediu de presente um Game Boy Advance para seus pais, apenas para jogar os jogos do bruxo. Enquanto que eu, mesmo sendo apenas uma criança de 8 ou 9 anos, mas já possuía uma afeição por videogames, enxergava no portátil muitas outras possibilidades e opções de jogos! Foi inevitável, eu decidi que precisava ter um.
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Game Boy Advance, o último "Game Boy" e o mais querido! |
No entanto, convencer meus pais de que eu precisava de um Game Boy Advance era uma tarefa impossível e totalmente inviável, a começar por eu já ter um Super Nintendo e ter acabado de ganhar um PlayStation 1, o que na época já eram mais do que suficientes. O outro fator, eram os custos, já que meus pais teriam de desembolsar dinheiro para o próprio console (que não era barato na época, por ser lançamento) e para comprar os jogos, fora as despesas que meus pais já tinham com os outros dois videogames! Depois de algumas conversas com eles, acabei abandonando o Game Boy Advance, e hoje entendo que na época era mais vontade, do que uma necessidade.
Com o tempo, acabei deixando a ideia de ter um videogame portátil de lado, mas ainda não havia esquecido, e como uma forma de compensar essa falta, tive alguns "Brickgames", portáteis genéricos, mas ainda assim divertidos! Passei muitas horas jogando os seus joguinhos, e é sem dúvida o responsável por tornar Tetris o meu puzzle favorito!
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O primeiro portátil de muitos brasileiros, inclusive o meu! |
Alguns anos mais pra frente (2016, pra ser exato), tive a oportunidade de comprar um portátil, só que dessa vez a intenção era adquirir um PSP! Graças a experiência de jogar alguns jogos no emulador, chegando até a terminar um deles, o Parasite Eve - The 3th Birthday, (que inclusive já foi falado aqui no blog, nessa postagem AQUI), optei pelo PSP, que é sem dúvidas o portátil mais completo disponível. Mas infelizmente não consegui encontrar em nenhuma loja a um preço justo, por isso, eu acabei adquirindo um Nintendo DSi, que era a minha segundo opção, só que para minha grande surpresa, acabei gostando e muito do portátil!
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A ideia era comprar um desses, acabou não dando certo naquela oportunidade. Quem sabe um dia... |
Já tinha jogado Nintendo DS, só que no emulador, por isso já estava habituado com a biblioteca de jogos do mesmo. Normalmente os emuladores conseguem reproduzir bem a experiência e em alguns casos até mesmo superar o console original! Só que no caso do Nintendo DS, é IMPOSSÍVEL! Pois a sua jogabilidade requer o uso da caneta Stylus, e esse acessório torna a jogabilidade única, mesmo que o mouse tente reproduzir esse diferencial, definitivamente, não é a mesma coisa! Sem mencionar um outro acessório, um pouco esquecido mas que ainda assim faz diferença na jogabilidade e é impossível de simular, o microfone.
Um console portátil consegue lhe trazer algumas facilidades em relação a um console de mesa, acredito que entre os itens mais importantes, dois se destacam:
- A possibilidade de jogar em qualquer hora e qualquer lugar;
- Funciona sem energia elétrica, bastar estar com a bateria carregada.
O Nintendo DS possui uma biblioteca gigantesca, a maior disponível para um console portátil, resultando em jogos dos mais diferentes estilos, por isso ficar entediado não é uma opção quando se tem acesso a um DS. Existem jogos mais complexos e outros mais simples, sendo opção de entretenimento tanto naquelas filas gigantescas ou mesmo numa viagem longa!
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Uma pequena fração de tudo o que o Nintendo DS pode oferecer! |
Mesmo que hoje temos os celulares como opção para jogos, posso afirmar que não tem comparação! Fora que uma jogabilidade exclusivamente baseada em Touch Screen impossibilita uma boa experiência em jogos mais dinâmicos, como nos gêneros de luta, plataforma e beat n' up, por exemplo. E os modelos mais novos de portáteis, como o Nintendo 3DS e o PS Vita, possibilitam um multiplayer online muito mais sólidos e confortáveis do que nos celulares!
Concluindo, estou plenamente satisfeito com o meu Nintendo DS! Já rendeu muitas horas de diversão e, se Deus quiser, ainda vai me render muitas aventuras! Jogar no celular apesar de já ter evoluído muito, ainda não consegue compensar plenamente a ausência de um videogame, função que os portáteis desempenham bem. Por isso, caso você goste muito de jogos e tenha vontade de levá-los para qualquer lugar, recomendo um videogame portátil!
É isso aí pessoal, fiquem com Deus e até a próxima postagem!