Translate

domingo, 31 de janeiro de 2016

U.N.C.M #03 - Tears for Fears

Tears for Fears é uma banda formada em 1981, conta com dois integrantes fixos, Roland Orzabal (guitarrista) e Curt Smith (baixista), além de mais dois integrantes Ian Stanley (tecladista) e Manny Elias (baterista) que eram os músicos oficiais que acompanharam a banda na produção e nas turnês, mas que não apareciam muito ao público, tornando Orzabal e Smith mais populares, já que além de músicos também eram os vocalistas.

Tears for Fears - Não reparem nos cortes de cabelo esquisitos que o Roland Orzabal (esquerda) e Curt Smith (direita) possuíam na época. Eram os anos 80, sinônimo de muita extravagancia, de música boa e muita coisa estranha.  


Assim, podemos definir a banda Tears for Fears como um duo, mas ainda assim uma banda de rock. O estilo musical da banda é amplo, sem uma predefinição, já que às vezes em uma mesma música a melodia é mais animada, mas a letra é muito profunda, sendo difícil encaixar em algo próximo do The B52-s se tratando de New Wave, ou do The Cure quando falamos do pós-punk.

Falando das letras, Tears for Fears tem ricas composições, que são ótimas fontes de reflexão. Quando paramos para estudar as letras, conseguimos aprender mais sobre nós mesmos e o mundo que nos cerca, é o tipo de letra fácil de identificar e complexo de entender, dando a impressão de que o repertório é todo inspirado não apenas nas experiências pessoais dos compositores, mas em tudo e todos.

Recentemente lançaram o trailer da versão remasterizada de Gears of War Ultimate Edition, e eis que temos como música tema: Mad World. Essa música tem uma letra muito interessante, que combina muito bem com a atmosfera desesperadora do jogo, criando o clima perfeito para anunciar não apenas uma remasterização, mas na minha opinião, poderia servir de tema para os novos jogos da franquia Gears of War. O grande detalhe é que apesar da música Mad World não ter sido interpretada pela banda Tears for Fears (foi cantada por Gary Jules), a letra é deles, aliás a minha música favorita desse conjunto.

Tears for Fears - Pode parecer meio depressivo para algumas situações, mas é uma ótima forma de alinhar os pensamentos e refletir um pouco.

Um trechinho da letra de Mad World, traduzido para o português:

Tudo ao meu redor são rostos familiares
Lugares desgastados, faces desgastadas
Bem cedo para suas corridas diárias
Indo a lugar nenhum, indo a lugar nenhum
E suas lágrimas estão enchendo seus óculos
Sem expressão, sem expressão
Escondo minha cabeça, eu quero afogar minha tristeza
Sem amanhã, sem amanhã

E acho isso meio engraçado
Eu acho isso meio triste
Os sonhos nos quais estou morrendo
São os melhores que já tive
Eu acho difícil de te contar
Pois acho difícil de aceitar
Quando pessoas correm em círculos
É muito, muito
Louco mundo, louco mundo
Louco mundo, louco mundo

Agora imaginem isso tocando enquanto você joga a campanha de Gears of War. Ótima escolha para um trailer.

Vamos as cinco músicas que eu deixo de recomendação:

  1. Mad World (Recomendo dar uma olhada na versão do Gary Jules)
  2. Pale Shelter
  3. Shout
  4. Woman in Chains
  5. Everybody Wants to Rule the World


quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Super Campeões da Copa do Brasil

O começo de ano é sempre difícil para os entusiastas do futebol, pelo menos no Brasil, já que o período de férias se inicia na metade de dezembro e vai até o final de janeiro, significando um pouco mais de um mês sem futebol. 

É difícil não pensar nesse esporte, principalmente este ano, já que será um dos anos com mais campeonatos disputados ao longo do calendário oficial do futebol brasileiro:
  • Estaduais
  • Primeira Liga (com times do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro)
  • Copa do Brasil
  • Campeonato Brasileiro
  • Copa Libertadores da América
  • Copa Sul-Americana
  • Copa América
  • Olimpíadas
  • Mundial Interclubes (quem sabe)

Imaginando isso, estou criando mais uma série de postagens (sim, mais uma) abordando os jogadores que mais levantaram os troféus dos principais torneios futebolísticos oficiais, dos países com maior tradição no futebol mundial. Inspirado no anime que fez muito sucesso no país durante os anos 90 e 2000, está no ar, os “Super Campeões”, começando pelos maiores campeões da Copa do Brasil.


Zinho foi um dos melhores jogadores da década de 90. Um Meio-Campista canhoto habilidoso, preciso na armação de jogadas e um ótimo batedor de faltas. Fez parte do elenco tetracampeão brasileiro da Copa do Mundo de 1994, além de ter conquistado a Copa do Brasil em quatro oportunidades: Em 1990 pelo Flamengo, 1998 pelo Palmeiras, 2001 pelo Grêmio e 2003 pelo Cruzeiro.




Paulo Nunes foi revelado pelo Flamengo no começo dos anos 90, onde conquistou os primeiros títulos na carreira. Se mostrou um atacante oportunista e goleador, graças a sua percepção em campo, sempre se posicionava bem dentro da área, levando os zagueiros ao desespero, graças a isso acabou ganhando o apelido de "Diabo Loiro". Foi campeão da Copa do Brasil três vezes: Pelo Flamengo em 1990, pelo Grêmio em 1997 e por fim, pelo Palmeiras em 1998.

Danrlei fez história pelo Grêmio, onde jogou por mais de 10 anos. De gandula a um dos maiores goleiros do Grêmio, ganhou muitos títulos pelo imortal, fazendo parte da melhor fase do time gaúcho. Um goleiro com ótimos reflexos, fechava o gol em competições eliminatórias, não tendo medo de até disputar a bola com um atacante. Um dos jogadores mais queridos do tricolor gaúcho. Conquistou o tricampeonato da Copa do Brasil pelo Grêmio em 1994,1997 e 2001.


O Zagueiro Cristiano, mais conhecido como Cris, surgiu no Corinthians, onde apesar da sua passagem instável pelo alvinegro, ficou conhecido pela sua raça. Mas foi no Cruzeiro que o zagueiro alcançou a sua melhor fase na carreira, sendo reconhecido como um dos melhores zagueiros do Brasil, tendo inclusive passagens pela seleção brasileira, chamou a atenção dos clubes europeus. Teve uma passagem marcante pelo Lyon da França. Conquisto a Copa do Brasil em três oportunidades, por dois clubes diferentes: Corinthians em 1995 e Cruzeiro em 2001 e 2003.


Dessa pequena lista de cinco jogadores "Super Campeões", o Arouca é o único que ainda está em atividade (até essa postagem pelo menos), sendo o mais recente jogador a conquistar o tricampeonato da Copa do Brasil. Um dos melhores volantes dos últimos anos, tendo vivido o auge da sua carreira no Santos, onde conquistou uma série de títulos. Na Copa do Brasil, o volante ajudou a levantar a taça em três oportunidades: Fluminense em 2007, Santos em 2010 e pelo Palmeiras em 2015.

Espero que tenham gostado. Caso tenha faltado algum na lista (com três títulos ou mais na carreira), informe nos comentários, que eu atualizarei a postagem.

É isso aí, em breve mais edições dos "Super Campeões" da vida real.

Até a próxima.

sábado, 16 de janeiro de 2016

Um Bom Filme #01 - Homens de Honra

Uma coisa que as pessoas não gostam é de assistir a filmes ruins. Eu nunca vi alguém dizer que gostaria de assistir a um filme ruim ou que está torcendo para que aquele filme seja um fracasso, mas eu já vi pessoas dizerem não gostar de filmes, o que não faz nenhum sentido, é como dizer que não gosta de música, algo extremamente improvável. Na verdade o que pode acontecer, é o indivíduo não assistir a “Um Bom Filme”, e isso acabar fazendo com que ela perca o interesse.

É por essa razão que estou criando mais uma série de postagens, para indicar bons filmes, tanto para aqueles que gostam de filmes, quanto para os que dizem não gostar de filmes, fazendo com que aqueles que gostam, continuem a gostar, e para aqueles que dizem não gostar, quem sabe não acabam gostando também.

Depois dessa breve introdução, um pouco confusa, eis que apresento a minha primeira indicação de “Um Bom Filme”, o já clássico, Homens de Honra.


O filme conta a história real do Sargento Carl Brashear (interpretado por Cuba Gooding Jr.), o primeiro homem negro a se tornar mergulhador da Marinha norte-americana. Filho de um agricultor, da área rural de Kentucky, Carl desde criança é incentivado por seu pai a priorizar os estudos, ao invés do trabalho, para que não acabe como ele, que trabalhava duro para conseguir sobreviver e criar a sua família. Carl acaba decidindo servir na Marinha, tendo como inspiração a orientação que seu pai lhe dera no dia que partira para o serviço militar, seu pai lhe disse para não voltar para casa enquanto não se tornasse o melhor que pudesse ser, nem que precisasse quebrar as regras se necessário. 


Chegando à Marinha, Carl tem de trabalhar como cozinheiro de um navio, junto de outros negros que eram discriminados devido ao forte preconceito racial da época. Em um dia muito quente, Carl decide quebrar as regras, e ir nadar junto dos colegas brancos, o que acaba despertando a fúria dos seus superiores e ao mesmo tempo a sua admiração, por ele acabar demonstrando ser o nadador mais rápido do navio, acaba ganhando uma posição mais privilegiada, saindo da cozinha e se juntando aos nadadores de resgate.

Trabalhando como nadador de resgate, Carl testemunha a tentativa do Comandante Chefe dos Mergulhadores Billy Sunday (interpretado por Robert DeNiro) de salvar um mergulhador, que tinha caído no mar devido a uma falha mecânica e estava afundando devido o peso da roupa de mergulho (eram muito pesadas na época), mesmo não estando em condições aptas para realizar o salvamento e desobedecendo a uma ordem direta de seu superior, Billy vai ao mar tentar salvar o companheiro, o resgate acaba fracassando, e como conseqüência da sua desobediência, ele acaba incapacitando os seus pulmões, privando-o de mergulhar em grandes profundidades devido à pressão e encerrando a sua carreira de mergulhador, além de ser destituído do seu posto e enviado para coordenar o curso de formação de mergulhadores. 


A experiência testemunhada por Carl faz com que ele finalmente perceba o que ele deve fazer de sua vida, deve se tornar não apenas um mergulhador, mas o Comandante Chefe dos Mergulhadores (algo totalmente inédito na época), acaba conseguindo ingressar na Escola de Mergulhadores, e tendo como instrutor, Billy Sunday (o antigo Comandante Chefe dos Mergulhadores), além do desafio natural do curso, Carl vai ter de enfrentar a forte oposição dos militares racistas que não querem ver um negro se formar no curso, além da forte pressão exercida pelo seu instrutor de mergulho, que foi o motivo dele querer se tornar mergulhador. Será que Carl vai conseguir fazer história e alcançar uma honra que pouquíssimos homens na Marinha conseguiram?

Até agora, foi o melhor filme que eu assisti em 2016, recomendo a todos que estão em busca de um ótimo filme, que pode inclusive servir de motivação para superar as dificuldades enfrentadas durante o ano, seja em casa, na escola, na faculdade, no trabalho, ou até mesmo na vida pessoal.

Sejam fortes e corajosos, confiem em Deus!

"Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes porque o SENHOR, teu Deus, é contigo por onde quer que andares." Josué 1:9

Tenham todos uma ótima semana!

Tradução própria da frase do Robert DeNiro* 

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Quando a Transição para o 3D Falhou

Quando os videogames se tornaram populares, a indústria começou a se preocupar com a qualidade dos jogos, se esforçando para trazer experiências cada vez melhores de imagem e som. Com o tempo, novas tecnologias foram surgindo e possibilitando gráficos cada vez mais realistas, assim como as trilhas sonoras mais belas já compostas!
Mas para podermos chegar aos níveis vistos nos dias de hoje, foi preciso muito esforço e muitos anos de aprimoramento, principalmente nos jogos 3D. Impulsionados pelas máquinas de Arcade da SEGA, os primeiros jogos feitos em três dimensões ainda não eram bonitos, mas chamavam a atenção por estarem mais próximos da representação real de algum objeto, do que os já consolidados sprites em 2D.

Virtua Fighter - Ainda nos Anos 90, o primeiro jogo de luta a fazer a transição para o mundo tridimensional, foi Virtua Fighter da SEGA, a complexa mecânica dos personagens simulava estilos de luta de verdade, trazendo uma complexidade de movimentos jamais visto num jogo de luta!
 Mas nem tudo são flores, quando os jogos em 3D se tornaram uma tendência, muitas empresas decidiram seguir essa idéia, abandonando de vez os consolidados sprites, e trazendo jogos em uma qualidade muito abaixo do que já havia sido alcançado ainda nos jogos em 2D. 

O grande problema de se lidar com uma tecnologia nova, é que no começo os resultados ainda não são tão confiáveis, afinal, ninguém sabia executar essa transição do 2D para o 3D com maestria. Muitos jogos se tornaram grandes fracassos devido à rejeição do público, o que acabou levando muitos jogos ao esquecimento, assim como muitas empresas à falência.

Alguns Exemplos:

Castlevania Symphony of the Night e Castlevania 64.
Donkey Kong Country 3 e Donkey Kong 64.
Megaman X4 e Megaman Legends.
Mortal Kombat Trilogy e Mortal Kombat 4.
Street Fighter Alpha 2 e Street Fighter EX.
Como vocês puderam observar, nessa transição do 2D para o 3D, muita qualidade se perdeu, graficamente e na jogabilidade, principalmente na jogabilidade. Alguns jogos simplesmente perderam completamente as suas raízes, trazendo jogos totalmente diferentes, como foi o caso do Castlevania 64. E outros jogos demoraram anos e anos para conseguirem se adaptar ao padrão em 3D, como foram os casos de Mortal Kombat “9” (2011) e Street Fighter IV (2008). E infelizmente algumas franquias de jogos foram abandonadas como foi o caso do Mega Man.

É importante lembrar que se não fosse a coragem das desenvolvedoras, ainda estaríamos presos em jogos em 2D, com jogabilidades e exploração limitadas, não que isso fosse ruim, afinal temos inúmeros clássicos eternos feitos nessas condições, mas alguns dos jogos indispensáveis em qualquer prateleira nos dias de hoje (como God of War, Devil May Cry, Uncharted, Gears of War e por aí vai...) simplesmente não existiriam! Assim como o gênero de FPS (Tiro em Primeira Pessoa), não teria a profundidade dos jogos que vemos hoje (Halo, Call of Duty, Battlefield...) e ainda estaríamos presos na fórmula estabelecida por DOOM.

Uncharted 3: Drake's Deception - Foi um longo caminho para podermos ter essa qualidade nos jogos!
Acredito que o quê realmente faz a diferença na produção de um jogo é a diversão que ele proporciona, independentemente se ele foi feito com as melhores tecnologias disponíveis, se não for divertido, do que adianta? Se as desenvolvedoras fossem um pouco mais cautelosas na época, talvez ainda estivéssemos nesse momento aguardando o lançamento de novas versões de Bomberman, Mega Man, Final Fight, Contra e muitos outros jogos que não se adaptaram bem a essa transição e acabaram caindo no esquecimento.

Esquecimento das desenvolvedoras, pois os jogadores nunca se esquecerão das horas que passaram jogando Super Nintendo e Mega Drive, jogando belos jogos em 2D, sem tanta exigência nos aspectos técnicos, e tendo como foco, o que realmente importa, se divertir!

Have Fun!

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Ranking dos Cavaleiros de Ouro Mais Poderosos

Na época em que eu acompanhava Cavaleiros do Zodiaco, uma das coisas mais divertidas era tentar classificar a ordem de força dos Cavaleiros de Ouro, os mais poderosos e os que menos demonstraram as suas habilidades (Afinal, se é um Cavaleiro de Ouro ele não pode ser fraco). Sempre que tinha essas discussões no saudoso Orkut, nas “comunidades oficiais” sobre a série, sempre ficava uma dúvida no ar, afinal, quase nunca as pessoas concordavam com o Ranking do outro.

Partindo desse princípio, lembro-me de também ter criado tópicos na época para discutir o assunto, mesmo que nem todos concordassem ainda assim todo mundo se divertia.

Aproveitando que há rumores que Next Dimension (A continuação oficial da série) pode ser animada neste ano, vamos relembrar quais eram os Cavaleiros de Ouro da série clássica, e quem eram os poderosos, os mais poderosos e os absurdamente poderosos.

12º Milo de Escorpião
Entre todos os Cavaleiros de Ouro, Milo foi o que mais falou e que menos demonstrou as suas habilidades, mesmo tendo várias oportunidades de fazer isso. Durante a batalha das doze casas, mesmo vencendo todas as suas lutas, sua disputa com Hyoga de Cisne foi acirrada, chegando a ter sua armadura congelada por ele, o que em outras circunstâncias poderia representar a sua derrota. Já na Saga de Hades, foi derrotado facilmente por um Saga de Gêmeos já debilitado de sua luta contra Shaka de Virgem. Por ter raros momentos de superioridade contra os oponentes, acredito que entre os 12 Cavaleiros de Ouro, Milo de Escorpião é o menos poderoso, mas ainda assim é muito forte.

11º Máscara da Morte de Câncer
Máscara da Morte é um caso bem interessante, possui técnicas psíquicas muito poderosas, sendo capaz de transportar o inimigo para a entrada do mundo dos mortos e ter demonstrado possuir uma telecinese fortíssima, quando tentou jogar a Shunrei do alto de uma cachoeira mesmo estando a milhares de quilômetros, suas habilidades no combate físico não são tão eficientes, sendo derrotado por Shiryu de Dragão mesmo em situação de igualdade por ambos estarem sem armadura, e não ter conseguido derrotar Mú de Áries lutando junto com Afrodite de Peixes.

10º Aldebaran de Touro
Apesar de não ter ficado claro a extensão da sua força, Aldebaran é um dos mais poderosos (talvez o mais poderoso) no combate físico, tendo uma técnica muito efetiva que combina ataque e defesa. Aliás, umas das melhores resistências apresentadas, já que praticamente não foi afetado por ataques físicos sofridos em batalha (com exceção do ataque covarde do Baldo de Alcor, na Saga de Asgard), e em suas derrotas tanto para Sorento de Sirene na Saga de Poseidon quanto para Niobe de Deep em Hades, foram devido a ataques psíquicos. A única vez que foi visto Aldebaran lutando a sério, o oponente foi totalmente desintegrado. Foi dito por Mú de Áries que se Aldebaran quisesse, a Casa de Touro teria sido banhado pelo sangue dos Cavaleiros de Bronze. Com isso, vimos que apesar do potencial do Cavaleiro de Ouro, não vimos até onde vai a sua força, além da sua dificuldade em enfrentar oponentes com ataques psíquicos, por isso fica difícil colocá-lo em posições mais altas, apesar do seu potencial. 

9º Afrodite de Peixes
Mesmo não sendo uma unanimidade de popularidade entre os fãs da série, não há como negar a eficiência de suas habilidades com as rosas, sendo que o seu ataque da Rosa Sangrenta, caso atinja o seu oponente a morte se torna apenas questão de tempo. Possui um equilíbrio interessante de ataque e defesa graças as suas rosas, além de alternar entre ataques psíquicos e físicos, sem dúvidas, enfrentar Afrodite não é uma tarefa fácil. Mesmo sendo habilidoso controlando as suas rosas, não possui uma resistência muito alta, tendo sido derrotado instantaneamente quando atingido pela Tempestade Nebulosa de Shun de Andrômeda, além de não conseguir derrotar Mú de Áries, mesmo lutando cooperativamente com Máscara da Morte. Possui uma reputação terrível por ser a última defesa do Santuário, mas ainda assim, não demonstrou ser tão poderoso em combate.  

8º Camus de Aquário
Até ser superado por Hyoga de Cisne, seu discípulo, Camus era o mais poderoso manipulador de gelo, tendo uma técnica de congelamento praticamente invencível, o grande “Esquife de Gelo”, capaz de criar uma prisão de gelo, incapaz de ser destruída por outros Cavaleiros de Ouro, sendo necessária a utilização das armas da armadura de Libra. Apesar de estar mais preocupado com o aprimoramento do seu discípulo do que com a batalha em si, Camus se mostrou muito poderoso ao longo do anime, formando um trio mortal junto de Saga de Gêmeos e Shura de Capricórnio. Além de dominar perfeitamente a técnica mais mortal de gelo apresentada, a “Execução Aurora”. Apesar de tudo, como foi admitido pelo próprio Camus, foi ultrapassado por Hyoga, evidenciando que todo o seu potencial já foi mostrado na série.

7º Shura de Capricórnio
Outro Cavaleiro de Ouro extremamente efetivo em combate físico, sendo um dos mortais graças a sua Excalibur, capaz de fatiar seus oponentes em questão de segundos, além de ser versátil, podendo ser utilizada através de seus braços e pernas. Durante sua luta com Shiryu de Dragão, demonstrou superioridade em todo o momento, além de ter destruído a sua armadura (que havia sido reparada e reforçada por Mú) com extrema facilidade. Lutou contra Aiolos de Sagitário, mesmo sendo incapaz de impedir a sua fuga, acabou sendo o responsável pela morte daquele que seria o candidato a sucessão do Grande Mestre do Santuário. 

6º Aiolia de Leão
Mesmo crescendo a sombra do seu irmão Aiolos, considerado um traidor pelo Santuário, usou isso como inspiração e motivação para se tornar um Cavaleiro de Ouro, e conseguiu. Tornou-se um dos mais poderosos personagens apresentados na série, tendo um dos golpes mais velozes e mortíferos, o Relâmpago de Plasma que acerta múltiplos raios de luz em diferentes direções simultaneamente. Derrotou facilmente cinco espectros com apenas um golpe, além de conseguir acertar o Juíz do Inferno Radamanthys de Wyvern, mesmo estando sob a penalidade de utilizar apenas 10% do seu poder. Graças ao seu comportamento explosivo ocasionalmente acabava entrando em conflito com outros Cavaleiros de Ouro, chegando a se impor contra Milo e Shaka de Virgem, o que acabou resultando em um empate (Já que o combate foi interrompido por Saga) com o poderoso Cavaleiro de Virgem, além de muitas vezes entrar em divergência com o Mú de Áries. Acabou tomando a iniciativa no ataque ao trio formado por Camus de Aquário, Saga de Gêmeos e Shura de Capricórnio, o que acabou levando a uma colisão de duas Exclamações de Athena. 

5º Mú de Áries
Por muito tempo as habilidades de Mú de Áries foram consideradas um mistério, já que ele lutou pela primeira vez apenas na Saga de Hades, e lá demonstrou ser um dos Cavaleiros de Ouro mais poderosos de toda a série. Graças as suas habilidades psíquicas, podia teletransportar a si mesmo ou enviar o seu inimigo para qualquer lugar, podendo até mesmo realizar essa proeza em outras dimensões, como foi visto ao ajudar Shaka de Virgem e Ikki de Fênix a voltarem de uma dimensão desconhecida ou quando enviou Afrodite de Peixes e Máscara da Morte de Câncer para a entrada do mundo dos mortos. Possui o golpe defensivo mais efetivo da série, o “Muro de Cristal” que além de defender o usuário, ainda consegue refletir os ataques dos oponentes. Derrotou dois Cavaleiros de Ouro simultaneamente. Mostrou-se um Cavaleiro veloz graças as suas técnicas de teletransporte além de ser poderoso em combate físico e na utilização de técnicas psíquicas e telecinéticas. Era o único Cavaleiro a conseguir lidar com o gênio explosivo de Aiolia, chegando até mesmo a ameaçá-lo de morte caso desobedecesse as ordens do Mestre Ancião durante a Saga de Poseidon. 

4º Aiolos de Sagitário
Foi eleito pelo Grande Mestre do Santuário, como o candidato a sucedê-lo como o Grande Mestre de todos os cavaleiros de Athena. Sendo considerado ao lado de Saga de Gêmeos, o mais poderoso na época. Não demonstrou muito as suas habilidades, ficando evidente apenas a sua reputação. Conseguiu derrubar Saga de Gêmeos com apenas um golpe e escapar do Santuário. Entrou em combate rapidamente com Shura de Capricórnio, apesar de não poder lutar com todas as forças por estar protegendo Athena, que era um bebê na época, acabou sendo ferido, mas conseguiu escapar com Athena. É difícil classificar o poder de Aiolos, mas por ser candidato a Grande Mestre, e tendo Saga de Gêmeos como rival, com certeza foi um dos mais poderosos Cavaleiros de Athena.
3º Saga de Gêmeos
Saga de Gêmeos, sem dúvidas o cavaleiro mais fascinante de todos os que foram criados por Masami Kurumada. É praticamente impossível não incluí-lo entre os mais poderosos, não apenas entre os Cavaleiros de Ouro, mas entre os mais poderosos de todos os tempos. Sua capacidade destrutiva era impressionante, seu golpe “Explosão Galáctica” era absurdamente poderoso. Praticamente nenhum oponente conseguiu fazer frente a ele, muitos tentaram, mas ninguém conseguiu derrotá-lo de fato. Nem mesmo Seiya e Ikki, já tendo despertado o Sétimo Sentido derrotaram Saga, que chegou até mesmo a desafiar todos os Cavaleiros de Ouro sobreviventes a vir enfrentá-lo ao mesmo tempo. Durante a Saga de Hades, mesmo depois de uma luta muito difícil contra Shaka de Virgem, na própria casa de Virgem, ainda foi capaz de superar o que parecia uma derrota certa contra Aiolia de Leão, Milo de Escorpião e Mu de Áries, equilibrando a peleja entre os dois trios. Conseguia controlar a mente dos adversários com o “Satã Imperial”, enviá-los a “Outra Dimensão” e até mesmo criar ilusões que confundiam os cavaleiros mais experientes. Uma verdadeira lenda entre todos os personagens da série.

2º Shaka de Virgem
Shaka de Virgem é um caso totalmente a parte, o cavaleiro com as habilidades mais absurdas entre todos os cavaleiros. Criava ilusões, podia enviar seus inimigos a outras dimensões, retirar os seus sentidos, através da sua telecinese podia até mesmo controlar as ações do seu inimigo (como visto ao controlar a Corrente de Andrômeda), tinha uma defesa considerada absoluta e uma técnica suprema de destruição em massa, que anula completamente o seu adversário, o “Tesouro do Céu”. Não bastando isso tudo, Shaka de Virgem foi o primeiro cavaleiro a conseguir dominar o Oitavo Sentido, a capacidade de viajar até o mundo dos mortos sem estar morto. Nem mesmo Saga de Gêmeos, tendo suporte de Camus de Aquário e Shura de Capricórnio, conseguiram derrotar Shaka de Virgem, tendo de recorrer a “Exclamação de Athena”, um golpe tão poderoso que necessita de três Cavaleiros de Ouro para ser executado, ainda assim, graças ao seu Oitavo Sentido, Shaka não foi morto pela “Exclamação de Athena”. Sua forma de “O Homem Mais Próximo de deus” é totalmente justificável, graças ao seu assombroso poder.

1º Dohko de Libra
Somente o fato de ter sido ao lado de Shion, o Grande Mestre do Santuário, os únicos sobreviventes da última Guerra Santa contra Hades, já mostra o quanto Dohko de Libra é um cavaleiro extraordinário, sua sabedoria centenária, permite que ele tenha uma capacidade de combate fora do normal, acima de todos os outros Cavaleiros de Athena da geração atual, além de possuir a armadura considerada a mais poderosa de todas, com uma capacidade de destruir até mesmo os Sete Pilares que sustentam o templo de Poseidon, Dohko figura facilmente em qualquer lista dos guerreiros mais poderosos do universo Saint Seiya.

Essa é a posição no Ranking de poder entre os Cavaleiros de Ouro na minha opinião, tudo foi baseado apenas nas minhas experiências como fã, que acompanho a série desde muito novo.

O objetivo nem é tanto rotular o cavaleiro "x" ou o "y" como mais poderoso, mas apenas como mais uma forma de homenagear esse trabalho que é muito especial, que marcou para sempre a minha vida.

Qual é o seu Ranking ? Responda nos comentários!

Agradeço a sua visita!
Que venha a animação de Next Dimension!



quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Algum Anime #01 - Sword Art Online

Depois das comemorações de final de ano, estou finalmente de volta, para dar continuidade nesse projeto simples, mas que é feito com muito carinho e dedicação!

Planejei trazer muitas coisas legais para esse ano de 2016, e uma dessas coisas que venho trazer para vocês é uma nova série de postagens, que tem como objetivo indicar bons animes para assistirem ao longo do ano, animes que eu acompanhei e gostei muito e estou indicando para vocês!


Para aqueles que estão em busca de “Algum Anime” para acompanhar, aqui vai uma indicação:

Sword Art Online - Um anime com uma ideia muito interessante, que explora a ideia de um MMORPG ao limite, e vai desenvolvendo os personagens pouco a pouco, fazendo com que você se familiarize e até mesmo sinta vontade de jogar também. Será que é possível escapar de Sword Art Online ?

Quem já jogou algum MMORPG (Massive Multiplayer Online Role Playing Game ou ainda em uma tradução literal, “Jogo de Interpretação de Personagens Online em Massa para Múltiplos Jogadores”) sabe o quanto eles são imersivos e viciantes. Alguns jogos desse tipo são tão bem elaborados que proporcionam um verdadeiro estilo de vida ao jogador, não é raro ouvir falar de pessoas que se conheceram no jogo e acabaram se casando na vida real.

Apesar de toda a complexidade por trás de um jogo desse tipo, ainda existe a limitação de precisar de periféricos para a movimentação e controle do seu personagem, mas já é possível sonhar que num futuro próximo, jogos programados para funcionarem em uma realidade aumentada através de óculos (ou capacetes) vão proporcionar experiências ainda mais imersivas.

É dentro dessa idéia de jogos online com múltiplas pessoas e realidade aumentada que Sword Art Online se encaixa. Imagine jogar um MMORPG em um ambiente de realidade virtual, com todos os elementos presentes na vida real simulados em um computador e transmitidos ao jogador através de um capacete, quando digo todos os elementos, quero dizer tudo mesmo, desde o ar que respiramos até emoções como raiva e alegria, sensações como fome e dor, e por aí vai. Sem dúvidas seria o jogo perfeito.

A possibilidade de ser quem você quiser, independente das limitações que a vida lhe traz, ou ainda, poder fazer coisas que você sempre quis, mas nunca pôde. Tudo isso seria possível no mundo de Sword Art Online, e justamente por isso, o jogo se tornou tão popular e logo na sua estréia, as dez mil unidades foram rapidamente esgotadas.

O sonho de milhares de jogadores logo se tornaria um verdadeiro pesadelo. Apesar de aparentar ser um jogo incrível, Sword Art Online, tinha duas características bem peculiares, a primeira, não era possível abandonar o jogo, ou seja, o jogador não poderia se desligar do servidor, ele estava preso naquele mundo até que alguém conseguisse derrotar todos os chefes do jogo, a outra característica que transformava finalmente o jogo em uma experiência desesperadora, era que se o jogador morresse no jogo, ele também morreria na vida real.

Sword Art Online - Kirito é o personagem principal da trama, um adolescente de 14 anos que foi escolhido junto de outros mil jogadores, para testarem o jogo antes dele ir ao ar oficialmente. Por conhecer muitas das mecânicas do jogo, acredita que pode termina-lo sozinho, por isso prefere jogar solo, o que acaba sendo mal visto pelos outros jogadores novatos. Agora que está preso no mundo de Sword Art Online, Kirito pretender terminar o jogo o mais rápido possível e libertar a todos. 

É essa a proposta deste anime, colocar jogadores num mundo aparentemente perfeito, mas que pune com a vida, aqueles que não forem cuidadosos. A jornada não consiste apenas em lutar, mas em aprender mais sobre si mesmo, conhecer o limite da sua força e da sua fraqueza, como trabalhar em equipe e levar a vida da melhor forma possível.

Um anime que eu conheci meio que sem querer no Netflix, mas que com certeza vai entrar na minha lista pessoal dos animes mais marcantes. É difícil não se identificar, principalmente se você já jogou MMORPG. Os personagens são bem construídos, fazendo com que você torça para que tudo dê certo para eles e sofra quando der errado, vai se surpreender com algumas atitudes, tentar entender como é possível que mesmo num mundo artificial os sentimentos sejam tão reais e o amor seja tão importante, mas com certeza vai se envolver conforme a trama for se desenrolando.

Fica aqui a minha sugestão para aqueles que estão buscando “Algum Anime”.